Após confirmar a intenção de fazer uma nova fábrica no Brasil, a Mercedes-Benz apresentou oficialmente o modelo mais cotado para ser produzido no país, o crossover GLA. Junto com o Classe C, ele é o mais provável de inaugurar a linha de montagem que pode ser instalada tanto no estado de Santa Catarina quanto em São Paulo.
A chegada oficial ao Brasil foi confirmada para o início de 2014, ainda como importado - a produção nacional de automóveis Mercedes-Benz será iniciada apenas em 2015. E vai chegar com preços competitivos, pois basta a marca confirmar a construção da fábrica para receber o desconto no IPI que abate os importadores sem produção nacional.
As chances de nacionalização do GLA são boas. A seara dos utilitários é o principal segmento entre os modelos de luxo no Brasil, onde competem carros como o Audi Q3, BMW X1 e Range Rover Evoque. Nesse sentido, seria interessante trazer o GLA em versão básica para lutar em volume.
Se o dólar baixar, talvez a marca opte por trazer apenas o modelo básico com motor 1.6 turbo de 156 cv e tração dianteira. Agora, se a moeda americana continuar valorizada, a Mercedes deve optar por trazer o 2.0 turbo de 211 cv com tração integral 4Matic. Segundo fonte ligada ao fabricante, o que pode atrapalhar os planos de trazer a versão mais cara é a proximidade de preço com o GLK turbodiesel.
O aventureiro bota ênfase no termo crossover, está mais para Classe A do que para jipinho. O fabricante, inclusive, teme que alguns compradores enxerguem o GLA como um modelo voltado apenas para o asfalto. Ele chega a ser mais baixo que o BMW X1, com 1,49 metro de altura, 4 cm a menos que o rival e 6 cm a mais que o Classe A.
Em comprimento, os 4,44 metros significam um incremento de 15 cm face o hatch, enquanto o entre-eixos foi mantido em 2,69 m. Com isso, há espaço suficiente para quatro adultos sem apertos para as pernas ou cabeças. Porém, um quinto adulto não será bem acolhido. O porta-malas, por sua vez, abriga 421 litros.
Rebatismo
Além do GLA, a principal novidade da Mercedes-Benz é o conceito do Classe S Coupé. Tal como o menor BMW Série 4, o modelo abandonou o nome CL usado há mais de 20 anos para adotar a mesma nomenclatura do sedã de alto luxo. Para combinar com esse rebatismo, ficou mais arrojado e parece estar próximo da versão final de produção, como ocorreu com o GLA.
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