Reestilização leve tenta alavancar as vendas, com preços a partir de R$ 44.390
Aderir à nova geração do carro imposta pela matriz seria o
ideal, mas nem sempre as montadoras brasileiras podem fazer tal
investimento. Por essas e outras, virou rotina usar a nova identidade
pela metade, como nos casos mais emblemáticos de Peugeot 207 e Ford Fiesta Rocam. Desta vez, a Volkswagen adere à onda do “meio padrão” com a segunda reestilização do Polo
nacional em 9 anos. Por que não trazer a nova geração disponível na
Europa? Henrique Sampaio, gerente de marketing de produto da VW, explica: ”O modelo europeu exigiria um alto investimento e um reposicionamento de preço elevado”. A VW manteve faróis e lanternas, adotou novos para-choques e oferece o Polo reestilizado a partir de R$ 44.390.
Segundo a marca, a atual geração ainda tem lenha para queimar. “Este modelo do Polo atende plenamente à demanda do mercado brasileiro”, conta Sampaio. Os números da Fenabrave provam o contrário. De janeiro a junho deste ano, o hatch vendeu 4.560 unidades, menos de um terço do que o Fiat Punto, principal concorrente, emplacou: 15.973 carros. Para reagir, a Volkswagen adotou novos para-choques, mais discretos, semelhantes ao da versão europeia, com exceção dos faróis de neblina redondos. Atrás, os para-choques ganharam refletores nas pontas, como no Fox, dando a impressão do Polo ter ficado mais largo.
Faróis e lanternas ganharam máscara negra em preto brilhante,
que combinam com as colunas B e retrovisores, pintados no mesmo tom.
Esses itens dão mais esportividade e estão em todas as versões: 1.6, 1.6 e 2.0 Sportline e a ecológica BlueMotion. A GT 2.0
saiu de linha. “Decidimos preservar a sigla para modelos
verdadeiramente esportivos”, explica Sampaio. Porém, uma faixa nas
laterais da versão Sportline tenta ressaltar a esportividade do hatch.
As qualidades técnicas também foram preservadas no Polo,
visto que as mudanças foram apenas estéticas. O carro continua sendo um
dos melhores compactos nacionais para ser dirigido, com suspensão
milimetricamente acertada. Ao mesmo tempo que é confortável para os
passageiros, torna o carro estável nas curvas.
A direção justa e o câmbio de engates precisos tornam a condução
ainda mais agradável na cidade e também na estrada. O mesmo não se pode
dizer do confuso sistema I-Motion, que apesar de ser o
melhor entre os automatizados populares, ainda peca por falhar em
manobras rápidas e por engatar marchas indesejadas. Por dentro, a versão
Sportline ganhou teto preto, o que dá mais
esportividade e um tom de luxo ao modelo. O moderno sistema de som
oferece entrada USB e para cartão de memória. Porta-trecos como uma
gaveta sob os bancos são uma vantagem do Polo, que conta com teto-solar disponível para todas as versões.
O motor 1.6 de 104 cv (etanol) de potência e 15,6 kgfm de torque tem bom desempenho para a cilindrada, o que não se pode dizer do propulsor 2.0 de 120 cv (etanol) – poderia render mais. Exceto o BlueMotion, que tem configurações diferentes e passa a adotar o sistema E-Flex, todas as versões sairão de fábrica equipadas com travas e vidros elétricos, direção hidráulica, ar-condicionado e abertura interna do porta-malas. Sensores de estacionamento, freios ABS e airbag duplo estão entre os opcionais. O sedã segue as mesmas alterações, também à espera melhores dias: vende o mesmo que o Fiat Linea, mas muito menos do que o Honda City. A esperança é que os pequenos detalhes impulsionem a venda da linha. Mas será que são suficientes? A Volkswagen acredita que sim.
Para-choque ficou parecido com o Polo europeu, enquanto farois e retrovisores ganharam pintura em preto brilhante
Segundo a marca, a atual geração ainda tem lenha para queimar. “Este modelo do Polo atende plenamente à demanda do mercado brasileiro”, conta Sampaio. Os números da Fenabrave provam o contrário. De janeiro a junho deste ano, o hatch vendeu 4.560 unidades, menos de um terço do que o Fiat Punto, principal concorrente, emplacou: 15.973 carros. Para reagir, a Volkswagen adotou novos para-choques, mais discretos, semelhantes ao da versão europeia, com exceção dos faróis de neblina redondos. Atrás, os para-choques ganharam refletores nas pontas, como no Fox, dando a impressão do Polo ter ficado mais largo.
Lanternas acopanha acabamento em preto, enquanto para-choque ganhou refletores nas pontas
Polo Hatch | Polo Sedan | |
1.6 | R$ 44.390 | R$ 47.770 |
1.6 I-Motion | R$ 47.120 | R$ 50.500 |
1.6 Sportline | R$ 51.360 | --------------- |
1.6 Comforline | --------------- | R$ 53.920 |
1.6 Sportline I-Motion | R$ 54.090 | --------------- |
1.6 Comforline I-Motion | --------------- | R$ 56.650 |
2.0 Sportline | R$ 54.790 | --------------- |
2.0 Comforline | --------------- | R$ 57.330 |
1.6 BlueMotion | R$ 48.700 | --------------- |
O motor 1.6 de 104 cv (etanol) de potência e 15,6 kgfm de torque tem bom desempenho para a cilindrada, o que não se pode dizer do propulsor 2.0 de 120 cv (etanol) – poderia render mais. Exceto o BlueMotion, que tem configurações diferentes e passa a adotar o sistema E-Flex, todas as versões sairão de fábrica equipadas com travas e vidros elétricos, direção hidráulica, ar-condicionado e abertura interna do porta-malas. Sensores de estacionamento, freios ABS e airbag duplo estão entre os opcionais. O sedã segue as mesmas alterações, também à espera melhores dias: vende o mesmo que o Fiat Linea, mas muito menos do que o Honda City. A esperança é que os pequenos detalhes impulsionem a venda da linha. Mas será que são suficientes? A Volkswagen acredita que sim.
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