Celta supera 1,5 milhão de unidades produzidas


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Aos 12 anos, hatch subcompacto da linha Chevrolet chega à respeitável marca de 1,5 milhão de unidades
Um milhão e meio de unidades não é qualquer marca. Entre carros, é sucesso de produção e vendas. E a General Motors do Brasil acaba de "estourar" o champagne. Nesta quarta-feira (27), a montadora anunciou que o pequeno Chevrolet Celta superou a marca de 1,5 milhão de unidades produzidas na fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul. Lançado em meados de 2000, o hatch subcompacto chegou com a missão (nada fácil) de suceder o Corsa antigo, de 1994, modelo do qual derivou e que estava em fim de carreira.

Desde o lançamento, o "Celtinha" (como é chamado por muitos brasileiros) tinha um papel bem definido: brigar com Fiat Uno, com as versões básicas de Fiat Palio e Volkswagen Gol e, claro, desafiar o arquirrival Ford Ka. Por essa razão, o modelo foi desenvolvido para ser um popular de baixo custo, a começar pela plataforma adaptada do velho Corsa – que estava perto de ganhar nova geração. Quando estreou, o Celta tinha só carroceria de duas portas e usava motor 1.0 litro a gasolina de 60 cv de potência.

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Traseira do Celta mantém linhas quase originais; motor 1.0 VHTE flex do modelo atual gera 78 cv
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Versão sedã do Celta, Prisma estreou em 2006
Embora tenha nascido de um projeto de baixo custo, que aproveitou uma plataforma oriunda do início dos anos 90, o Celta foi um sucesso de vendas desde que chegou às concessionárias brasileiras – até hoje é o Chevrolet mais emplacado do país. Sua trajetória é tão bem-sucedida que, nesses 12 anos de produção, o modelo quase não sofreu alterações estéticas. A primeira (e mais marcante) plástica foi feita em 2006, mesmo ano em que a GM lançou o Prisma, sua versão sedã. Os últimos retoques chegaram em 2011 e esse ano.

Para deixar o Celta com a mesma linguagem visual do restante da linha, a montadora trocou para-choques, grade frontal e a gravata dourada – o escudo ficou limpo (sem o anel em volta) e maior. O interior também foi renovado, apesar de ainda manter praticamente as formas originais. A principal novidade foi o novo quadro de instrumentos, bem mais moderno que o primeiro (básicão, como mostram as imagens). O Celta é tão importante hoje para os negócios da GM no Brasil que o modelo ainda deve seguir em linha pelo menos até 2014. E o sucessor, desde já, tem dura missão pela frente.

Segundo a GM do Brasil, em julho, Celta e Prisma juntos ultrapassarão a marca de 1,9 milhão de unidades produzidas em Gravataí
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Painel do Celta ganhou volante e quadro de instrumentos novos em 2011, mas mateve formas quase originais
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Feito sobre a plataforma do Corsa de 1994, o "Celtinha" nasceu em 2000, com mira apontada para Uno, Gol e Ka
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Até hoje a traseira segue parecida com do modelo de 2000; em 2003, Celta ganhou motor 1.0 VHT de 70 cv
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Feito para ter custo acessível, Celta sempre foi espartano por dentro, coberto 100% com plásticos rígidos
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Instrumentos do primeiro Celta eram simples, sem conta-giros e com marcador de combustível digital
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Com o lançamento da nova geração do Corsa, em 2002, o Celta enfim ganha carroceria com quatro portas
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Quadro de instrumentos foi remodelado na estreia da carroceria de quatro portas, em 2002
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Com dimensões subcompactas, modelo nunca foi muito generoso com os passageiros do banco traseiro

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