Programa de Avaliação de Carros Novos para a América Latina busca novas propostas
Os organizadores do Latin NCAP buscam, com esse questionário, captar propostas para a continuidade do projeto e avaliar o que precisa ser modificado. “Esperamos que haja participação do governo, dos consumidores e dos fabricantes”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste institucional. Nos dias 13 e 14 de novembro, em Buenos Aires, ocorrerá um debate sobre os planos futuros do programa de segurança. No início de 2013, todos saberão quais as estratégias do órgão dali em diante.
Importância
A Latin NCAP já realizou duas baterias de crash tests com modelos da América Latina. Em novembro, um encontro na Argentina também servirá para o lançamento dos resultados da terceira prova. O Proteste defende que a existência de uma organização que fiscalize a segurança de carros no continente é vital: os fabricantes preocupam-se com os resultados divulgados sobre suas marcas. Quem ganha com isso é o consumidor, que poderá contar com equipamentos mais confiáveis e avançados.
Já existem programas semelhantes na América do Norte, na Ásia, na Europa e na Austrália. Nesses locais, a atualização nos sistemas de segurança dos automóveis é constante. “Aqui no Brasil, sentimos falta da participação do governo no projeto”, declara Dolci. Uma das expectativas, de acordo com a coordenadora, é que, a partir da consulta pública, as autoridades instituam o piloto como um programa oficial do Estado.
Nos resultados dos dois testes realizados pela Latin NCAP, os modelos mais populares vendidos na América Latina e no Caribe equiparam-se à confiabilidade de carros europeus de 20 anos atrás. Alguns, que recebem apenas uma estrela na avaliação, não chegam a ter nem airbags.
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