ACELERAMOS O NOVO JEEP GRAND CHEROKEE A DIESEL

Versão CRD traz V6 de 241 cavalos e é oferecido a partir de R$ 219.900

Jeep Grand Cherokee CRD (Foto: Chrysler)
Cada vez mais Fiat, cada vez menos Mercedes-Benz. A contínua reformulação dos modelos do grupo Chrysler chegou ao mais que tradicional Jeep Grand Cherokee, finalmente disponível por aqui com motor a diesel, no caso, o novo V6 3.0 turbo. Colocado pela marca como concorrente direto de Land Rover Discovery 4SE e Mitsubishi Pajero Full 3.2, a versão CRD (de common rail diesel) do jipão tem preço sugerido de R$ 219.900.
Para quem curte a boa e velha terapia off road e força de sobra sob o capô, vale cada centavo.
Segundo a Jeep, o novo propulsor, produzido pela italiana VM Motori (que conta com 50% de participação da Fiat), é 10% superior em potência e torque ao motor alemão usado anteriormente. Com tecnologia Multijet II, duplo comando de válvulas roletado no cabeçote, quatro válvulas por cilindro, bloco de ferro grafite, virabrequim de aço forjado e turbina Garrett de geometria variável, esse V6 rende 241 cavalos a 4 mil rpm e mais que generosos 56 mkgf de torque entre 1.800 e 2.800 rpm, qualidades que fazem esse grandalhão de 2.347 quilos acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8,2 segundos e atingir 202 km/h de velocidade máxima. Esse motor trabalha em conjunto com a transmissão automática de cinco velocidades, com opção de trocas sequenciais (por movimentos laterais da alavanca).

O melhor nisso tudo foi poder acelerar o Grand Cherokee na apresentação que a Jeep fez à imprensa. A primeira parte do percurso foi pelo asfalto, boa parte dela pela rodovia Ayrton Senna, de São Paulo (SP) até a tranquila Santo Antônio do Pinhal (SP). Na pista bem cuidada, a agilidade do modelo impressiona. Na saída de cada pedágio, a diversão era arrancar com tudo só para sentir a força brutal do V6 empurrando o corpo contra o encosto do banco, efeito típico de modelos esportivos. Foi justamente por conta disso que a montadora adotou uma calibração de suspensão pouco mais rígida que a da versão a gasolina, até porque a carroceria também é jogada contra o eixo traseiro – acredite, não é exagero.
Jeep Grand Cherokee CRD (Foto: Chrysler)
A mudança não afetou o conforto oferecido pelo modelo, que se mostrou bastante estável. Os predicados da nova versão se mostraram igualmente marcantes no trajeto por uma longa trilha que liga as cidades paulistas de Santo Antônio do Pinhal e Tremembé. Verdade que não havia nenhum obstáculo super-radical, mas o percurso foi mais que suficiente para explorar não apenas o V6, como também as opções de ajuste eletrônico da tração 4x4 permanente (para terra batida, terrenos escorregadios ou com muitas pedras, além da 4x4 reduzida).
Para completar a lista de qualidades desse novo motor, 20% menos poluente que o antecessor, faltou falar sobre o consumo de diesel. Segundo a Jeep, o Grand Cherokee CRD é capaz de percorrer 9,7 km/l de combustível na cidade e 13,9 km/l na estrada, o que dá um consumo combinado de 12 km/l. Considerando esses resultados e o tanque de 93,1 litros, a autonomia do jipe pode chegar a 1.122 quilômetros. Mais um bom motivo para dirigir esse modelo completo por horas e horas.
Jeep Grand Cherokee CRD (Foto: Chrysler)

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