Modelo registrou aumento de 68% nas vendas de julho em relação ao mesmo período de 2011
Ratan Tata é um homem persistente. Em entrevista à Bloomberg, o presidente da Tata Motors afirmou que quer o desafio de fazer o Nano ter êxito no mercado. “Acho que o potencial do veículo ainda não foi explorado, tanto na Índia como no mundo todo”, afirmou. Para quem não se lembra, o Nano foi lançado em 2009 como o carro mais barato do mundo. Com preço de US$ 2.500 (o equivalente a pouco mais de R$ 5 mil), a expectativa era de que ele abalasse o mercado. Mas não foi bem o que aconteceu. Com três combustões espontâneas e o recall de uma linha inteira no currículo, o modelo atingiu baixas recordes de 509 unidades vendidas em 2010.Mas parece que este paradigma está em mutação. Em novembro de 2011, a montadora atualizou o Nano com um motor 624 cc mais potente, de 38 cavalos do compacto. Em julho, foram 5.485, 68% a mais do que no mesmo período de 2011.
Agora, Ratan pretende dar um impulso nesse ritmo. E ele tem até dezembro para mudar a situação. Isso porque depois de 20 anos no comando da Tata, o empresário pretende se aposentar no final do ano. A marca tem estratégias prontas para reconquistar o consumidor. Entre elas estão a extensão das garantias para donos do carro e a promessa de que os casos de combustão espontâneo do veículo foram isolados. No que diz respeito a angariar novos clientes, a Tata pretende equipar mais o Nano a fim de acirrar a disputa com modelos da Maruti e da Hyundai. A montadora afirmou, ainda, que o preço competitivo deve continuar sendo a marca registrada e uma diretriz do modelo
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