Crise faz grupo rever estratégias para o mercado
A crise europeia tem exercido cada vez mais efeitos negativos sobre as montadoras de automóveis. Na última semana, a Fiat declarou que "as dificuldades atuais no mercado automobilístico da região impedem que a empresa seja capaz de dar quaisquer indicações relativas a futuros investimentos". Em outras palavras, o grupo deve deixar qualquer novo projeto em suspenspo por tempo indeterminado - e talvez até atrase o lançamento de alguns produtos.Detalhes sobre o novo planejamento do grupo devem ser revelados apenas em outrubro, quando a empresa já tiver estudado o balanço do terceiro quadrimestre do ano. Para esse período, é esperado o anúncio da estratégia que será adotada pela Fiat nas fábricas da Europa. Sergio Marchionne, CEO do grupo, já declarou que há um esforço geral para cortar o excesso de linhas de montagem e que ao menos uma planta ainda deve ser fechada até o fim do ano - o que só seria evitado se a montadora começasse a exportar para os EUA.
Apesar da má notícia, o grupo Fiat confirmou que irá concluir os investimentos já previstos para as fábricas de Grugliasco, que produzirá o novo Maserati Quattroporte, e de Modena, que dará origem ao Alfa Romeo 4C. A unidade de Pratola Serra também manterá os aportes para a fabricação de motores
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