Não adianta correr: se não há pronta entrega, cliente tem risco de pagar valor reajustado
Quem ainda não aproveitou as ofertas de IPI reduzido perdeu a garantia de conseguir um veículo barateado. A partir do dia 31 deste mês, o governo federal pretende retomar a taxação usual para automóveis. Mas não se iluda. Caso a concessionária não tenha o modelo zero dos seus sonhos para pronta entrega, é melhor não fechar negócios precipitados. Carros que demorarem mais de 22 dias para chegar serão vendidos com o preço reajustado – ou seja, por um valor maior.Em conversa com concessionárias de todo o Brasil, a Autoesporte apurou que alguns dos modelos de entrada mais vendidos no país, principalmente com motorização 1.0, já estão esgotados. O tempo de encomenda costuma variar de 30 a 40 dias. Para carros produzidos no México, a espera pode levar até 60 dias. É o caso do New Fiesta hatch. Na linha da Ford, a versão mais antiga do veículo, o Fiesta Rocam hatch, também é um dos mais difíceis de ser encontrado. Lojas de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador não tinham o modelo para pronta entrega. Além deles, Novo Uno e Mille – os dois da Fiat mais vendidos no país em julho – não são tão fáceis de ser encontrados. Curiosamente, o Gol G4 e G5, mais vendidos no mercado nacional no mês passado e no acumulado de 2012, estavam disponíveis em todas as concessionárias contatadas.
Vendedores não recomendam comprar um carro em falta. “Nós não temos como garantir que o veículo chegará em agosto. Se vier depois do dia 31, o preço sobe, não tem jeito”, afirma uma funcionária da Renault. Algumas lojas ainda tentam conquistar clientes. A Indiana, concessionária da Ford em Salvador, por exemplo, se compromete a devolver os 10% do valor integral do carro, pagos como sinal pela reserva, caso ele não chegue até o fim do mês.
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