A Chevrolet acaba de lançar no país o Cruze (R$ 67,9 mil a R$ 78,9 mil), um modelo global que chega aos consumidores brasileiros cerca de dois anos depois de ser apresentado na Europa e nos Estados Unidos.
Desde que a General Motors do Brasil "aposentou" o Chevrolet Vectra, os consumidores da marca ficaram sem a opção de um sedã médio que concorresse em pé de igualdade com Toyota Corolla, Honda Civic ou Volkswagen Jetta. Pois a espera pelo novo carro acabou.
A notícia merece ser comemorada, mas com moderação. O Vectra - que, na verdade, era o Astra sedã europeu, mas com outro nome - já pedia aposentadoria há muito tempo. Essa demora fez com que a GM perdesse espaço no segmento e também foi responsável pelo certo anticlímax da apresentação do Cruze. O sedã já era bem conhecido fora do país e, daqui a não muito tempo, precisará de um facelift para revigorar a imagem, especialmente diante da chegada de concorrentes ousados como Hyundai Elantra.
Bolsos e gostos
A Chevrolet soube posicionar seu novo produto de maneira inteligente. Apesar de oferecer o carro com câmbio manual (R$ 67,9 mil) – o que atrai a pequena parcela do público que ainda faz questão de cambiar –, a marca sabe que a maioria dos consumidores de sedãs médios já opta pela transmissão automática, que custa apenas R$ 2.000 a mais, elevando o preço do Cruze LT para R$ 69,9 mil (ou R$ 71,9 mil com acabamento interno em couro). No topo da cadeia está o modelo LTZ, também automático, que custa R$ 78,9 mil e ganha uma extensa lista de equipamentos que inclui central multimídia com navegador GPS, air bags de cortina, sensor de estacionamento e sistema de partida por botão start/stop, entre outros.
Equipamentos, motor e transmissão
De série, o Chevrolet Cruze traz quatro air bags (seis na versão LTZ), freios ABS com distribuição eletrônica de força e frenagem de pânico (PBA) - que mantém a pressão do sistema quando percebe uma emergência) – e controles de tração e estabilidade. A segurança é apresentada pela GM como um dos destaques do carro, que ganhou cinco estrelas nos rigorosos testes da Euro NCAP. Outras boas notícias entre os itens de série são a central multimídia, o ar-condicionado eletrônico que controla a qualidade do ar externo para bloquear a entrada de poluição e os retrovisores elétricos com desembaçador.
O novo motor Ecotec6 16V 1.8 de 144 cv (etanol) tem comando variável tanto das válvulas de entrada quanto de saída, o que, segundo a GM, melhora o torque em baixas rotações, traz mais economia e ajuda a reduzir as emissões de poluentes. Na estrada e nas ruas alemãs, ele mostrou desempenho compatível com o segmento, mas foi prejudicado pela transmissão automática de seis marchas, lenta, áspera e extremamente barulhenta em altas rotações – constantemente exigidas por causa do escalonamento pouco linear. Segundo a Chevrolet, o sistema brasileiro terá calibração diferente. O zero a 100 km/h é feito em 11s4. Nada empolgante, apesar de todas as liberdades oferecidas por uma Autobahn.
1 comentários:
comprei um e nao me arrependo superou as espectativas
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