Motor 1.8 flex cura a anemia do Cobalt

Nova versão do sedã compacto vai custar a partir de R$ 43.690

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Esteticamente, o Cobalt segue igual: proporções não harmonizam com as linhas, mas entregam conforto
A Chevrolet está lançando nesta quinta-feira (23) a versão 1.8 flex do Cobalt. O sedã vai custar a partir de R$ 43.690 na versão LT com câmbio manual. São R$ 2.342 a mais que o modelo 1.4 LT (R$ 41.348). Além do motor mais forte, o Cobalt ganha também câmbio automático. Na versão LT, o Cobalt automático sai por R$ 46.690. A versão topo de linha, LTZ, sai por R$ 46.990 com câmbio manual, e R$ 49.990 com caixa automática.


A nova opção de motorização resolve o problema de falta de força do modelo 1.4 litro. Em algumas situações, como saída em subidas, o Cobalt manifestava um pouco de fraqueza. O 1.8 Econo.Flex é um santo remédio contra os sinais de anemia do sedã. O novo motor, na verdade, é o velho conhecido 1.8 da Chevrolet. Gera 108 cv com etanol e 106 com gasolina. São apenas 6 cv a mais que o 1.4, que rende 102 cv com o combustível renovável. Com gasolina, a diferença sobe para nove cavalos (o 1.4 tem 97 cv). Isso garante melhor desempenho em alta rotação. O que resolve o problema de lentidão nas saídas é o torque, que aumentou muito. Agora, são 17,1 kgfm com etanol e 16,4 com gasolina. Para se ter uma ideia, o 1.4 gera 13 kgfm com combustível de cana.

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Com 108 cv de potência (etanol), motor 1.8 flex dá outro fôlego ao sedã compacto, que fica bem mais esperto
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Câmbio automático enfim estreia no modelo
Outra boa novidade está na transmissão. Além do câmbio manual de cinco marchas, o motor 1.8 chega acompanhado da transmissão automática de seis marchas. Com câmbio manual, o Cobalt LT apresentou o ânimo que faltava ao modelo 1.4 (que continua em produção). As acelerações estão bem mais rápidas, assim como as retomadas. O resultado é que no 1.8 o prazer ao volante é bem maior. Como no 1.4, o novo modelo apresentou câmbio de bons engates e alavanca curta.

O sistema automático, denominado GF6, foi desenvolvido pela própria Chevrolet, e faz boa dobradinha com o motor. Não é um câmbio tão suave. Em algumas situações, ele dá alguns pequenos trancos, além de às vezes fazer algumas reduções um pouco exageradas. Nada disso, porém, compromete a boa impressão geral. Outra vantagem é que o sistema permite trocas manuais, por meio do botão localizado na própria alavanca (como no Sonic, Captiva e Spin).

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Interior do sedã compacto se destaca pelo espaço amplo e também pela quantidade generosa de porta-objetos
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Na versão automática, Chevrolet Cobalt passa a contar com controle de cruzeiro com comandos no volante
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Rodas de liga da versão LTZ têm desenho próprio
Visualmente, há poucas diferenças entre o Cobalt 1.4 e 1.8. Calotas (na versão LT) e rodas de liga (LTZ) têm desenho próprio no modelo 1.8. Além disso, a LTZ ganhou frisos cromados na base dos vidros laterais. Atrás, as duas versões receberam aerofólio na tampa e lanternas com lentes transparentes, que dão visual de carro “tunado”. A LTZ oferece sensor de estacionamento. Os faróis ganharam máscara negra, e a topo de linha recebeu luzes de neblina.

Freios ABS, airbag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos (dianteiros) são de série na versão LT. Adicionalmente, a LTZ oferece rodas de liga leve, faróis de neblina, vidros elétricos também nas portas traseiras, espelhos elétricos, som com comandos no volante, etc. Além disso, os modelos com câmbio automático vêm acompanhados de controlador de velocidade.

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Aerofólio integrado à tampa traseira tenta imprimir algum arrojo visual ao sedã da Chevrolet
 
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Mas porta-malas é o ponto alto do modelo, com um compartimento generoso de 563 litros para as malas
De acordo com Gustavo Colossi, diretor de marketing da General Motors, o motor 1.8 e o câmbio automático devem aumentar a aceitação do Cobalt entre os taxistas, que normalmente pedem automóveis com motor maior. Ele estima que as versões 1.8 devem responder pela metade das vendas do modelo. E, dessas, a metade deverá ser equipada com câmbio automático.



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