Modelo 2013 da moto agora tem injeção eletrônica
Moto adotou injeção eletrônica PGM-Fi, de emissões menores
Agora dotada de injeção eletrônica PGM-Fi – para cumprir o Promot 3 –, a velha Falcon retorna com tímidas mudanças visuais e menor potência. Para se adequar às severas normas de poluentes atuais, o motor monocilíndrico de 397,2 cc, quatro válvulas e comando simples, entrega 28,7 cv, contra 30,6 cv (ambos a 6.500 rpm) da antiga versão – que usava carburador a vácuo. O torque também diminuiu, passando de 3,5 kgfm para 3,2 kgfm nos mesmos 6.000 rpm.
Visualmente, as maiores alterações são a máscara frontal mais afilada e alta, lente do farol em policarbonato (lâmpada de 60/55W) e novos espelhos. As carenagens plásticas foram renovadas e o painel digital é igual ao da XRE 300. Na traseira, maiores mudanças são o escapamento com nova ponteira e protetor, além de alças de garupa integradas ao bagageiro. De resto, é a mesma moto já conhecida. Nada mudou em sua ciclística. E o câmbio continua com cinco marchas.
Segundo a Honda, a trail lançada em 1999 marca seu retorno – agora como NX 400i Falcon – para saciar a sede de seus antigos admiradores. Sem dúvida, um fator emocionalmente forte de vendas. Racionalmente, não tanto. Por R$ 18.900, ela agora tem como concorrente a própria “irmã” XRE 300, que cumpre com maestria ao menos a proposta de desempenho. A trail de menor cilindrada se equivale em potência (26,1 cv a 7.500 rpm). Perde mesmo é no torque, com 2,8 kgfm a 6.000 rpm. Porém, a XRE mostra-se mais atual, entrega bem a força do motor em baixos giros e custa a partir de R$ 12.900.
É esperar para ver como o mercado aceitará o novo voo do “Falcão”. A Honda espera vender 11 mil unidades/ano, e tem três cores disponíveis: preta e as metálicas vermelha e prata. As vendas começam neste mês.
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